domingo, 26 de setembro de 2010

O Jantar para a viagem da Pedras Escritas

O jantar foi realizado no Restaurante Vegetariano PSI, em Lisboa. Estiveram presentes nove amigas, uma não pode estar por questão de força maior.
Decorreu como eu tinha programado, muito tranquilo, as Pedras Escritas foram entregues, a missão seguinte será de quem as possuir, espero que as passem, porque foram escritas com esse objectivo.


Muito obrigada pela disponibilidade, em primeiro destas minhas amigas e, a seguir, de todos os que tenham a gentileza de dar continuidade a esta ideia.









BEM HAJA!...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Pedras Escritas


 PEDRA
Neste percurso misterioso, que é a vida do HOMEM, verificamos que na sua evolução, a mesma tem estado associada à pedra, sabe-se também, que desde os tempos mais remotos (Períodos: Paleolítico, Mesolítico e Neolítico) o homem vivia em cavernas.
Para sobreviver, lei natural da vida, caçava, pescava e colhia frutos e raízes, claro com instrumentos por si moldados. As ferramentas e as armas que usava eram feitas de sílex, um tipo de rocha, que lascava e polia. Na estrutura temporal estávamos no período Mesolítico.
Este comportamento demonstra que o homem já possuía um desenvolvimento intelectual. Foi a pedra, mais uma vez que lhe permitiu subir um patamar na escala da socialização, foi com a descoberta do fogo, no período Neolítico que, ao dominá-lo conseguiu consumir carne cozinhada.
Supõe-se que o homem da Idade da Pedra comunicava através dos desenhos gravados nas paredes das cavernas, Gravuras Rupestres, esta suposição baseia-se no facto do homem deste período ser nómada e ao migrar, para procurar os alimentos, deixava os seus registos.
Deste modo, salienta-se os registos existentes em Portugal, no Vale do Côa, onde podemos observar Gravuras, que remontam a 20 000 a.C. (Período Paleolítico). Estas reservas históricas permitem-nos viajar no tempo, conhecer o nosso passado e compreender também o nosso presente.
Com tanto simbolismo, a pedra poderá ser uma via para difundir, a vontade de muitos, a PAZ, uma vez que tem transportado ao longo de milhares de anos esta “carga” tão intensa de mensagens.
Neste contexto, fez-se uma recolha de pedras na Praia da Foz do Arelho (Caldas da Rainha), no Cabo Carvoeiro (Peniche) e na Praia do Salgado (Nazaré) onde foi escrito o poema com o título "CARTAZ UNIVERSAL".
Assim, o "CARTAZ UNIVERSAL", pretende chegar o mais longe possível, com dez exemplares entregues a dez mulheres, no ano de 2010, no dia 21 de Setembro, DIA INTERNACIONAL DA PAZ, decretado pela ONU- Organização da Nações Unidas.

Transcrição integral do poema
CARTAZ UNIVERSAL
A PAZ procura-se ele diz
é o cartaz que percorre o mundo,
em letras universais
é urgente e profundo
Procura-se desapareceu
do mundo dos mártires... sem voz
volta, ele diz sofregamente
Procura-se porque se vendeu
vendeu-se ao armamento,
são as armas que queimam
com dor as almas das pobres gentes
Procura-se a PAZ 
como se fosse alquimia
ele diz Procura-se 
em todas as línguas sem magia
não se encontra, perdeu-se 
há milhões que não a querem
mas há biliões que acreditam
que todos o saberão ler,
ler e interpretar... é mensagem Universal
Procura-se a PAZ...
senhores que dominam o mundo
será que é tão difícil
de outra forma governar
baixai as armas e o poder
que tudo querem dominar
que a PAZ se instale
e que outras mentes perdurem...
São as mentes do bem em si mesmo
e no colectivo falar
falar e transmitir ao "Homem Novo"
que é preciso mudar
e simplesmente olhar p´rás palavras
que todos sabem interpretar,
sem rancor, ódio e orgulho
não há cor de pele, raça ou religião
Há sim... o Ser que é simplesmente nosso irmão.
Ela está contida naquele cartaz prenúncio
PAZ.... para o MUNDO!...


Fotos das Pedras Escritas